terça-feira, 24 de maio de 2011

CORAGEM E AMOR DE MUDAR

Paulo Matos

A música é de Taiguara, cantor suave de anos passados, que revela a essência da mudança para elevação e promoção das relações humanas. É romântico como mudar de nome, de atitude, de visão ativa e passiva diante do universo e dos desafios pessoais, que envolvem os profissionais, o estudo e a própria presença na sociedade que altera seu significado com o nome que você ostenta. De nada adianta sua coragem, obstinação, firmeza, disposição, estudo, preparo, inteligência e tudo o mais que o mundo exige se um detalhe – e neste caso em enorme detalhe – encobrir tudo – e este pode ser seu nome.

Mudou
Mudou o tempo e o que eu sonhei pra nós
Mudou a vida, o vento, a minha voz
Mudou a rua em que eu te conheci
Mudou
A ilusão da paz do nosso amor
Mudei as rimas do meu verso cru
E o sol mudou de cor meu corpo nu.

A canção romântica revela os mais profundos âmagos da alma humana e sua carga para vencer desafios, que tem que ser aliviada a cada ano que passa na medida exata de tua resistência e valentia. Quando se é jovem, se forte não é difícil socar os que te irritam e se fores forte menos pessoas terão esta coragem. Se faço, estas zombarias serão constantes e reiteradas. Mas de qualquer forma, teu coração não resistirá tanto tempo quanto o resto de teu corpo se submetido a desafios reiterados e de tanta carga não tardará em explodir. E quando ocorrer esta desdita, quando tantos dependerão de ti, que tu não significarás apenas a si mesmo, mas para muitos, sentirás que não poderás faltar sem deixar um enorme rombo onde passaste. Poucos vão identificar as causas de tua ida: “Morreu por causa do nome”. Ninguém saberá o quanto sofreste diante da que título que carregas já com rodinhas, pois já não agüentas sustentá-lo nos ombros e ficas até contente quando te dão um apelido, na esperança que esqueçam que tens aquele nome que nunca gostaste.

Mudou
O impulso aflito de dizer que não
A lua é nova e a nova informação
Muda meu céu e vai mudar meu chão
A terra ardeu e o céu desmoronou
E há o que fazer e a flor não me ensinou
E há o que saber e o sonho não mostrou

Tua obra, teus filhos, teus amigos, tudo se esvanecerá diante de tudo ausência, pois que eras o elo de união entre eles, solda magnífica que rompeu os laços diante de falta de amor a ti mesmo e ao teu nome. Um nome que agora podes mudar, alterar, antecipar tua felicidade em uma nova imagem – na grande obra que fizeste por ti mesmo (na companhia do Dr. Gerson Martins, o cirurgião plástico da imagem).

Mudou
E vai mudar enquanto eu não morrer
E vai mudar pro amor sobreviver
Vê se me entende eu mesmo não mudei
Eu sou o mesmo livro, podes ler

Eu sou o mesmo livre pra dizer:
Que eu amo ainda
Que eu quero ainda
Te espero ainda
Pro amor!

Tua missão apenas se inicia, aos 15, aos 20, aos 30, aos 40 anos. Quanto mais aos 50 ou 60, quando se completa o aprendizado da vida e se tem a experiência dos erros e acertos. Você é o mesmo livre para dizer que ama ainda e quer ainda sem as cargas que tiveste a sensação de carregar pelos anos afora com prejuízos em virtude de teu nome feio e com que convives mal. Brinda o mundo com o rosto e seu título escolhido.

Agora poderás, como canta Taiguara em outra canção, trazer que queres para ti e programar o amor em seus computadores, construir o que deixaste para trás porque te diminuía aquele nome, agora que tens o que sempre sonhaste. Teus lírios vão curar tuas feridas. Nem cérebros nem máquinas conseguirão fazer igual. Ninguém mais agredirá tua lira...

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