Campeões mundiais do nome feio e de mau gosto entram em campo pelo país inteiro

Lane Valiengo

         Andam dizendo por aí que o Brasil é o campeão mundial de nomes estranhos de jogadores de futebol, que somos imbatíveis e que já ganhamos a próxima copa do mundo dos nomes de mau gosto que entram em campo. Em termos de nomes absurdos, ganhamos de goleada. Tanto que muitos craques (e também pernas de pau...) arrumam um apelido, digamos, digerível, que ajude na horinha de fazer um bom marketezinho. Mas também fazem isso para que poucos (de preferência ninguém...) saiba os respectivos nomes. Já é um autêntico clássico o caso de Júnior, um dos maiores laterais-esquerdos de todos os tempos, destaque da Seleção de 1982, craque do Flamengo e da Fiorentina da Itália: Leovegildo é seu nome verdadeiro. Diga logo: você confiaria num jogador de Seleção com esse nome?

         Mas a questão é que a coisa toda tomou uma proporção escandalosa no Brasil atual: praticamente não há um time que não tenha um punhado de boleiros com nomes totalmente horríveis, feios, malvados e de mau gosto.

         A moda agora parece pegar um nome estrangeiro, atropelar a língua original, passar por cima dele como um trator e, aos 45 do segundo tempo, apresentar um nome totalmente bizarro. O Araguaína de Tocantins, por exemplo, tem um Hueglo e um Railkson. São garotos ainda, mal sairam do Sub 20. O Peñarol do Amazonas conta com o discurso futebolístico de um Nixo. O Cáceres do Mato Grosso tem um Delkennedy e o Baraúnas do Rio Grande do Norte confia na habilidade de Francisco Lindon Johnson.

         Mas vamos ver a quantas anda o Campeonato Nacional da Primeira Divisão, a chamada "elite" do futebol brasileiro. Além do notório Richarlyson Felisbino, o Atlético de Minas Gerais (Galôôôô!) tem no elenco um Werley, um Jheimy, um Réver e um Lee. No campo dos apelidos, tem ainda o famoso Toró, que nunca fez chover...

         O outro Atlético, lá do Paraná, tem o Robston e tinha até pouco tempo atrás o Kerlon, o "Foquinha".

         Para não ficar atrás, o Atlético de Goiás exibe orgulhoso o seu Welthon, sem falar no Anailson e no Pituca.

         Glaycin e Sheslon brilham no América de Minas, o Coelho. O Avaí põe a maior fé no celebrado Acleisson. O Coritiba tem um Walisson e o Cruzeiro de BH também. O do Cruzeiro é melhor... Mas o Coritiba também tem o Demerson!!!

         Dionatan é do Ceará, assim como o Kartjaneo, chamado Katê. Elkeson e Maicosuel são do Botafogo (mais o Somália e o Lucas Zen!). Tressor, Ávine, Diones e Fahel estão no Bahia.

         Rhayner é do Figueirense.

         Geuvânio, Humberlito (Borges) e Rychely jogam no Santos (Keirrison foi embora...). O Grêmio sempre pode contar com o Neution e o Mythuê. No Fluminense, brilham o Edwin Valencia e o Willanis (Souza). O Palmeiras exibe orgulhoso o seu Telmário Sacramento (Dinei) e o Vasco confia no Willian Barbio.

         Mas quem consegue bater o Rondonópolis, que pode colocar em campo todos juntos Nellroy Keony, Randerson, Clusuel, Ladson, Walex e Weidimar?

         Talvez somente o São José do Acre encare, pois tem Glaug Magave Gibson, Harley Keises, Remeson Alan e Tarcimiro Cordovil... Será que ainda tem um lugarzinho para o Fynghston Carlos, do Barra das Garças do Mato Grosso? Ele joga nas onze, se precisar... Sem falar no Sérvio, jogador do Taboão da Serra...

         Só falta um técnico esperto inventar uma tática fantástica: basta todo o time ficar pedindo a bola gritando o nome do Franthescolly ou do Lochayder. Garantimos que os zagueiros adversários ficarão muito distraídos e a goleada é tão certa quanto o nome do Pinosky do Gigantinho de Santa Catarina...

         Mas promessa mesmo é o Smaily, que em 2010 era juvenil da Portuguesa de São Paulo: o time pode perder mas pelo menos ele estará sempre sorrindo!

         Aliás, falando em jovens, os nomes são exemplos da garantia de que jamais seremos derrotados (nomes coletados no site 7cismo): 

Joanuellyson, 

Jailnick, 

Dwann Dionny, 

Abraão Lynconn, 

Amsterdan, 

Uvini, 

Djeison Bruxel, 

Djeferson, 

Verlisson, 

Arianderson, 

Joan Mancio, 

Westerlly, 

Eduiris, 

Aldeflan, 

Thallon, 

Niury, 

Vadsney, 

Markwell, 

Shayder, 

Whelberton, 

Judson, 

Weder, 

Mayke, 

Wanderosn, 

Jailnick, 

Kalleo, 

Ronaelli, 

Elvis Marley, 

Saimon Calisto, 

Willen, 

François, 

Eunazio, 

Gilmerson, 

Dêivisson, 

Hyago, 

Rhuan, 

Millas, 

Staney, 

Rodean Talyslan, 

Jamyson, 

Erison, 

Glesson, 

John Lennon Coutinho, 

Djeisopn, 

Dielton, 

Edlei, 

Jeanderson, 

Elry, 

Werbeth, 

Kleverson, 

Apolonho Neto, 

Rosicley, 

Derlanyo, 

Cleriston, 

Brayan, 

Wilkson, 

Wajhonson, 

Max Walef, 

Wanderberg, 

Marden, 

Eayllon, 

Leanderson, 

Saimon, 

Bergson Gustavo, 

Wallan Luan, 

Queone, 

Sthefano, 

Greysson, 

Jaisson, 

Nedilsonn, 

Hitaner, 

Hismael, 

Cleyverton, 

Elbis, 

Dianini, 

John David Lennon, 

Feidipedes, 

Jadson, 

Rudimar, 

Darligson, 

Huelton, 

Uarlei, 

Drawlid, 

Hendrex, 

Kelve, 

Ronane, 

Liyker, 

Marlon Damer, 

Ruymar, 

Shedon, 

Ingro, 

Jardson, 

Rhair Weslley, 

Glemistone, 

Mike Willians, 

Alisson, 

Yuri Benhur, 

Brendon Luis, 

Mike dos Santos, 

Janielson, 

Jhelyson, 

Jaylson, 

Solonn, 

Donovan Ferrari, 

Crislan, 

Willysânio, 

Geudiran, 

Sanderson, 

Mychael Klismman, 

Winiston,  

Jheckson, 

Orion, 

Asafe, 

Helanderson, 

Jartlyson, 

Jardson, 

Raif Jazra, 

Maykon Aparecido, 

Ronei Gleison, 

Ivys Gut, 

Sigmar, 

Kleythonn, 

Crisley Luis, 

Weriton, 

Reisnaldo, 

Johnn Michaell Salazar, 

Davison Kelvin, 

Rubney Almeida, 

Mairon Natan, 

Suellington Augusto, 

Kelvin Kennedy, 

Walled Cassis, 

Marden Gabriel, 

Ilgner Fiúza, 

Kennedy Junior de Aquino, 

Idimar, 

Clerisotn, 

Allison Eduardo, 

Rennier Dupin, 

Edvilson, Ivancley, 

Chandler Pandikfo, 

Randerson, 

Tallyson Leite, 

Claucilei, 

Rerison, 

Hosley, 

Gam Lucas, 

Wilquer, 

Ueverton, 

Uanderson, 

Willen Mota, 

Gottfried, 

Laniyan, 

Wildson, 

Isteylor, 

Alis, 

Sisley, 

Weryder, 

Joalisson, 

Agdon, 

Dankler e 

Wandeilson.

                   Agora, é só pegar a taça!